HISTÓRIA
Havia mais de 25 milhões de índios na América do Norte e cerca de 2 mil idiomas diferentes. Ao fim das chamadas "guerras indígenas", restavam 2 milhões, menos de 10% do total. Para o etnólogo americano Ward Churchill, da Universidade do Colorado, esses três séculos de extermínio e, particularmente, o ritmo com que isso ocorreu no século XIX, caracterizaram-se "como um enorme genocídio, o mais prolongado que a humanidade registra".
O genocídio nos EUA foi um processo claramente controlado e impulsionado pelo governo dos EUA, à semelhança do que aconteceu em outros países, com o apoio declarado dos sectores que vislumbravam a possibilidade de lucros com o extermínio generalizado dos índios e a sua substituição por áreas integradas ao sistema de comércio, que renderia dividendos a banqueiros, fazendeiros, industriais das ferrovias, e outros.
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