Os Homens da Montanha foram mais comuns nas Montanhas Rochosas, aproximadamente entre 1810 e 1840, período de grande abundância de castores. Pensa-se que aproximadamente 3.000 homens da montanha tenham vivido, caçado e negociado nesta zona dos Estados Unidos.
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| Castor americano |
Havia dois tipos de homens de montanha. Os que trabalhavam, caçavam e vendiam as suas peles individualmente e os que trabalhavam por conta de companhias de venda e confecção de peles, que eram acompanhados de perto por um representante do patrão e recebiam o seu pagamento através da companhia.
Houve homens da montanha que pela sua coragem e determinação, ficaram na história dos Estados Unidos e Canadá. Eles abriram os primeiros caminhos que muitas vezes serviram para os primeiros colonos passarem com as suas caravanas. Animais ferozes como o urso pardo, surgiam a qualquer momento no seu caminho e os obstáculos e dificuldades a vencer eram diários.
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| Urso pardo |
Era necessária uma boa forma física e robustez para fazer frente a tamanhas dificuldades e continuar vivo.
A presença de índios era outro motivo que obrigava a grandes cuidados diários. Podiam ser hostis ou amigáveis. Se hostis, os homens da montanha evitavam-nos. Se amigáveis, tentavam entender-se e negociar. Homens destes, chegaram a casar com mulheres índias de tribos amigáveis.
Por volta de 1840, com o desenvolvimento do comércio da seda
e o quase colapso dos castores, os homens da montanha tiveram de se reconverter e, aos poucos, foram abandonando a região, dedicando-se a actividades como guias e batedores do exército, ou dedicando-se à terra que haviam ajudado a desbravar. O comércio de peles, estava morto nas Montanhas Rochosas.
Gravuras de homens da montanha, de Philip R. Goodwin, onde a acção e aventura, estão sempre presentes.
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| Gravura de David Wright |
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| Gravura ZSLiang |
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| Universidade de Washington |
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